Confira aqui uma reportagem que relata o problema dos resíduos sólidos gerados pela construção civil, a não reciclagem dos mesmos e as consequências desastrosas para o homem e o meio ambiente por essa atividade - exatamente o contrário do que o sistema Steel Frame se propõe a fazer e tem feito, uma vez que o o sistema é 100% reciclado, o pouco entulho gerado é sempre 1/4 de volume de uma obra em sistema convencional e sempre retorna às fábricas para ser reciclado totalmente.
AULA SOBRE RESÍDUOS SÓLIDOS
(Extraído do site do Sinduscon-DF)
Dionyzio A. M. Klavdianos - Presidente da Comat/Sinduscon-DF
A última reunião da Comissão de Materiais e Tecnologia (Comat) do Sinduscon-DF contou com a participação da professora Raquel Blumenschein da Universidade de Brasília que abordou a questão dos resíduos sólidos gerados pela Construção Civil e em especial a situação de Brasília. Um dos tanto méritos da professora é o de não se ater unicamente à teoria. Nos mais de dez anos que a conheço desenvolve trabalhos e parcerias com diversos setores da cadeia construtiva ligadas ao tema; construtoras, coletores, transportadores, sem contar a abordagem constante a autoridades do governo local e nacional.
Em que pese ter deixado claro que hoje em dia seu campo de atuação é o da construção sustentável, a professora nos passou uma série de informações bastante importantes. Como a de que 60% do lixo gerado pela Construção Civil em Brasília vai para entulhos clandestinos, estima-se que mais de 500. Do total de entulho gerado pela Construção Civil 25% a 37% são devidos a grandes construtoras.
Se comparada com as legislações que tratam da geração de resíduos aprovadas em outros estados ou municípios a do DF é bem mais complexa, o que coube em duas páginas em muitas dos outras cidades ocupou mais de 30 aqui na capital. Dentre os agentes envolvidos no processo o caminhoneiro é um dos mais difíceis de serem tratada dada a independência que dispõem em relação aos que os contratam.
Não é incomum que descarreguem o entulho que transportam em aterros clandestinos mesmo tendo sido contratados para lançá-los no aterro sanitário. O surto de hantavirose que ocorreu há cerca de dois anos na cidade pode justamente estar ligado à proliferação dos tais aterros clandestinos para materiais da Construção Civil, abrigo seco e quente para ratos proliferarem.
No caso do DF a lei que reza sobre o tema criou um comitê gestor para coordenação e aplicação da mesma e seria de fundamental importância que os construtores escolhessem representantes do setor para lá intercederem em favor do que a classe julga ser o correto. A lei nacional promulgada no ano passado que criou o processo da logística reversa é positiva para o nosso setor já que responsabiliza o fabricante pela reciclagem do produto fabricado, por exemplo, a indústria do cimento deve dar destino ao saco de cimento ou a do gesso pelo resíduo da placa. Todavia não é simples assim, no caso do cimento a venda da sacaria passa por um único intermediário. Não se percebe nenhum movimento ou parceria por parte dos fabricantes visando dar boa destinação aos resíduos destes insumos.
No DF o governo local pretende criar oito estações de triagem, sendo sete privadas e uma pública, sob responsabilidade da Novacap. O edital de concorrência esta sendo redigido. Em que pese a história envolvendo geração e destino para os resíduos sólidos da Construção Civil possuir mais de dez anos pouco de legado foi deixado. O mesmo vale para os demais estados e municípios. Poucos canteiros praticam triagem e aqueles que o fazem não encontram qualquer agente reciclador apto a dar destino a estes resíduos. No DF há apenas o caso da Areia Bela Vista que produz o insumo a partir de resíduos gerados por um grande canteiro de obras.
É necessária vontade política para que a cadeia como um todo possa funcionar. Até lá, o melhor que o construtor pode fazer é seguir o conselho dos membros da Comat. Buscar investir em tecnologia e processos construtivos que reduzam ao mínimo a utilização de insumos como madeira ou sejam mais racionalizados como a alvenaria estrutural ou paredes de gesso acartonado, mas mesmo nestes casos se deve estar atento à qualidade do projeto executado, sem a qual continuará havendo tanto desperdício quanto no processo tradicional.SALINAS STEEL FRAME - A MARCA DA TECNOLOGIA EM SUA OBRA
(61) 3556.7172
(61) 8155.5187
(61) 9693.5509
AULA SOBRE RESÍDUOS SÓLIDOS
(Extraído do site do Sinduscon-DF)
Dionyzio A. M. Klavdianos - Presidente da Comat/Sinduscon-DF
A última reunião da Comissão de Materiais e Tecnologia (Comat) do Sinduscon-DF contou com a participação da professora Raquel Blumenschein da Universidade de Brasília que abordou a questão dos resíduos sólidos gerados pela Construção Civil e em especial a situação de Brasília. Um dos tanto méritos da professora é o de não se ater unicamente à teoria. Nos mais de dez anos que a conheço desenvolve trabalhos e parcerias com diversos setores da cadeia construtiva ligadas ao tema; construtoras, coletores, transportadores, sem contar a abordagem constante a autoridades do governo local e nacional.
Em que pese ter deixado claro que hoje em dia seu campo de atuação é o da construção sustentável, a professora nos passou uma série de informações bastante importantes. Como a de que 60% do lixo gerado pela Construção Civil em Brasília vai para entulhos clandestinos, estima-se que mais de 500. Do total de entulho gerado pela Construção Civil 25% a 37% são devidos a grandes construtoras.
Se comparada com as legislações que tratam da geração de resíduos aprovadas em outros estados ou municípios a do DF é bem mais complexa, o que coube em duas páginas em muitas dos outras cidades ocupou mais de 30 aqui na capital. Dentre os agentes envolvidos no processo o caminhoneiro é um dos mais difíceis de serem tratada dada a independência que dispõem em relação aos que os contratam.
Não é incomum que descarreguem o entulho que transportam em aterros clandestinos mesmo tendo sido contratados para lançá-los no aterro sanitário. O surto de hantavirose que ocorreu há cerca de dois anos na cidade pode justamente estar ligado à proliferação dos tais aterros clandestinos para materiais da Construção Civil, abrigo seco e quente para ratos proliferarem.
No caso do DF a lei que reza sobre o tema criou um comitê gestor para coordenação e aplicação da mesma e seria de fundamental importância que os construtores escolhessem representantes do setor para lá intercederem em favor do que a classe julga ser o correto. A lei nacional promulgada no ano passado que criou o processo da logística reversa é positiva para o nosso setor já que responsabiliza o fabricante pela reciclagem do produto fabricado, por exemplo, a indústria do cimento deve dar destino ao saco de cimento ou a do gesso pelo resíduo da placa. Todavia não é simples assim, no caso do cimento a venda da sacaria passa por um único intermediário. Não se percebe nenhum movimento ou parceria por parte dos fabricantes visando dar boa destinação aos resíduos destes insumos.
No DF o governo local pretende criar oito estações de triagem, sendo sete privadas e uma pública, sob responsabilidade da Novacap. O edital de concorrência esta sendo redigido. Em que pese a história envolvendo geração e destino para os resíduos sólidos da Construção Civil possuir mais de dez anos pouco de legado foi deixado. O mesmo vale para os demais estados e municípios. Poucos canteiros praticam triagem e aqueles que o fazem não encontram qualquer agente reciclador apto a dar destino a estes resíduos. No DF há apenas o caso da Areia Bela Vista que produz o insumo a partir de resíduos gerados por um grande canteiro de obras.
É necessária vontade política para que a cadeia como um todo possa funcionar. Até lá, o melhor que o construtor pode fazer é seguir o conselho dos membros da Comat. Buscar investir em tecnologia e processos construtivos que reduzam ao mínimo a utilização de insumos como madeira ou sejam mais racionalizados como a alvenaria estrutural ou paredes de gesso acartonado, mas mesmo nestes casos se deve estar atento à qualidade do projeto executado, sem a qual continuará havendo tanto desperdício quanto no processo tradicional.SALINAS STEEL FRAME - A MARCA DA TECNOLOGIA EM SUA OBRA
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